terça-feira, 27 de outubro de 2009

Cadê o Moacir?

Desta vez, a gente estava morando no Rio. Tinha acabado de chegar do Maranhão, transferida, e a Doró já estava morando no Rio e trabalhando no BRADESCO. Resolvemos que iríamos morar juntas, mesmo com a Doró cheia de recomendações. "Não pode ouvir música alta, não pode ficar acordada até tarde, não pode chegar em casa acordando todo mundo" e por aí, pela quantidade de "não pode", sentiram meu drama. Fazer o que, amo esta baixinha e ela ajudava mesmo eu baixar a bola. Barata Ribeiro, 502/904-COPACABANA este, era o endereço. Era um conjugadão (uma salona) um banheiro, uma micro cozinha e, nós. Colocamos um guarda roupa grandão que virou parede, fazendo assim um quarto e sala. Ela, dormia no quarto e eu, na sala. Belo dia, se não me engano uma madrugada de sexta feira, tipo umas 4 hs. a campanhia começou a tocar... Eu, depois de ter tomado todas estava semi-desmaiada na sala, e a Doró mandando eu abrir a porta que era aqueles bebuns do banco (DO BRASIL). Já que eu não atendia, ela resolveu abrir a porta e de repente gritou, Lúcia é a polícia!!! Quando escutei isto, dei um salto da cama e corri pro banheiro (não me pergunte porque o medo). O policial começou a bater na porta feito um louco, até que eu abri e ele, me meteu um 38 no meio da barriga, e me perguntou: CADÊ O MOACIR??? Olhei prá cara da Doró, ela estava translúcida, o contorno da boca roxo e tremendo ela mostrava a conta de luz pro PF, prá provar que não existia nenhum Moacir alí. Explicações dadas, aceitas os policiais foram embora. Descemos imediatamente prá saber na portaria qual era, afinal, tivemos nossa casa invadida por dois loucos. Explicação deles: desculpem-nos o Moacir mora no 903, houve uma "pequena" confusão... Moral da história, passamos num bom teste cardíaco e no dia seguinte a gente ria muito, mas muito mesmo......

5 comentários:

Unknown disse...

Rolei de rir de novo, só não entendi o titulo: "Cadê O Moacir?" e depois o personagem era Mário, foi proposital? Só sei que adorei a história... me lembrei de um lugar que eu não podia andar de salto alto não, tinha de pisar com o calcanhar, kkkkkkkk(fazia questão de por). Um abraço!!!

Lúcia Vaz disse...

Já corrigi,Mário era o dono do AP,nome que estava escrito na conta de luz que ela teimava em mostrar pro policial.KKKKKKKKKK

Unknown disse...

Sua maluca ( q novidade, né? )...to rindo sozinha aqui em casa até agora, depois de ler isso...adorei...desopilei imaginando a cena....rs

Lúcia Vaz disse...

Muito esdrúxula esta história.Até hoje, morro de rir. Bom que gostou!!

Bethânia Medeiros Vaz disse...

SHAUHSUAHSUAHSUHASUAHSUHAUSHAUSH ... COMÉDIA. Você ja tinha me contado essa história.. Tive uma crise de risos no dia ! HAHAHAHAHAHA